Um dos trunfos de Lula: Salário Mínimo volta ao patamar de 1980
Desde a implementação do Plano Real, o salário mínimo (SM) cresceu 80%, em termos reais. Esse ganho teve a seguinte distribuição ao longo do tempo: 24% no período 1995-1998; 16% no período 1999-2002; e 25%, entre 2003-2006. Isso permitiu que o salário mínimo recuperasse a perda em seu poder de compra ocorrida no intervalo 1980-1994.
Para chegar a este resultado, colocamos os valores em termos reais, utilizando como deflator, para corrigir o preço, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a taxa de inflação em famílias que recebem até 8 salários mínimos. Entendeu-se que o uso deste índice seria mais adequado que o IPCA (índice Nacional de Preços ao Atacado), que capta a variação da inflação em famílias que recebem até 40 salários mínimos. Ou seja, a metodologia de cálculo do IPCA se aproxima mais do universo em que estão os que se sustentam com o SM.
A preços de agosto de 2006, o valor do SM em 1980 era de R$ 315. Em 1994, esse valor caiu para R$ 183; subindo, em 1998, para R$ 227; e depois, para R$ 264, em 2002. No ano passado, atingiu R$ 295; e, em 2006, tende a ficar em torno de R$ 334 (são todos valores referentes à média no ano).
Eis, de pronto, um dos principais fatores de sustentação da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva na liderança das pesquisas eleitorais. Desde a implementação do Plano Real, o SM está em recuperação. Mas foi na Gestão Lula que essa trajetória apresentou ritmo mais intenso.
Em face da perspectiva de manutenção desse padrão evolutivo, espera-se que o SM, em 2007, retorne ao patamar vigente no final dos anos 70.
Esse incremento no SM viu-se ainda magnificado pela sobrevalorização do câmbio. Em dólares, o seu valor aumentou de forma ainda mais acentuada, exacerbando a percepção (e o brilho) dessa melhora de seu poder de compra.Há, porém, o outro lado da moeda. Esse ganho salarial começa a ser tornar peso incômodo quando a taxa de câmbio está fora de prumo, prejudicando a competitividade das exportações de setores intensivos em mão-de-obra, como têxteis e calçados, por exemplo, o que limita a geração de novos empregos.
Para chegar a este resultado, colocamos os valores em termos reais, utilizando como deflator, para corrigir o preço, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a taxa de inflação em famílias que recebem até 8 salários mínimos. Entendeu-se que o uso deste índice seria mais adequado que o IPCA (índice Nacional de Preços ao Atacado), que capta a variação da inflação em famílias que recebem até 40 salários mínimos. Ou seja, a metodologia de cálculo do IPCA se aproxima mais do universo em que estão os que se sustentam com o SM.
A preços de agosto de 2006, o valor do SM em 1980 era de R$ 315. Em 1994, esse valor caiu para R$ 183; subindo, em 1998, para R$ 227; e depois, para R$ 264, em 2002. No ano passado, atingiu R$ 295; e, em 2006, tende a ficar em torno de R$ 334 (são todos valores referentes à média no ano).
Eis, de pronto, um dos principais fatores de sustentação da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva na liderança das pesquisas eleitorais. Desde a implementação do Plano Real, o SM está em recuperação. Mas foi na Gestão Lula que essa trajetória apresentou ritmo mais intenso.
Em face da perspectiva de manutenção desse padrão evolutivo, espera-se que o SM, em 2007, retorne ao patamar vigente no final dos anos 70.
Esse incremento no SM viu-se ainda magnificado pela sobrevalorização do câmbio. Em dólares, o seu valor aumentou de forma ainda mais acentuada, exacerbando a percepção (e o brilho) dessa melhora de seu poder de compra.Há, porém, o outro lado da moeda. Esse ganho salarial começa a ser tornar peso incômodo quando a taxa de câmbio está fora de prumo, prejudicando a competitividade das exportações de setores intensivos em mão-de-obra, como têxteis e calçados, por exemplo, o que limita a geração de novos empregos.
1 Comments:
Por isso que eu votarei no Lula!!!
By
Anônimo, at 3:27 PM
Postar um comentário
<< Home