Mercado Financeiro Brasileiro sofre com a "Ameaça Conservadora"
Na semana passada, o Ibovespa teve a expressiva redução de 4,25% em relação à semana anterior, voltando aos 35.958 pontos na última sexta-feira. Seu desempenho acompanhou a tendência da Bolsa de Nova York, que foi influenciada por uma onda de dúvidas quanto à capacidade de manutenção dos juros nos EUA em 5,25% a.a. até dezembro.
Os índices das principais Bolsas de Valores Hispano-americanas tiveram comportamento diferente ao da Bovespa na semana que passou. O IPC da bolsa mexicana manteve oscilação entre os 21.000 pontos, tendo caído 0,25% na semana; o Merval da bolsa argentina subiu 1,26% no acumulado da semana, voltando a apontar para os 1.700 pontos. O viés conservador dos juros no Brasil alimentou essa diferença de comportamento.
O risco-país calculado pelo JP Morgan - diferença entre o rendimento médio (juros) da carteira de títulos emitidos pelo país e o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano, tidos como de referência de risco zero – teve uma redução de 186 pontos-base nos últimos 12 meses. Em agosto, o EMBI Brasil ficou 27,5 pontos-base acima da média dos mercados emergentes; em maio, a diferença média era de 50 pontos-base; em junho, caiu para 40 pontos-base; e em julho, para 32 pontos-base.
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