É possível haver mudança de resultado no 2º turno?
Luiz Inácio Lula da Silva recebeu 46.662.365 votos (48,61% do total de votos válidos – excluindo brancos e nulos). Geraldo Alckmin recebeu 39.968.369 (41,64% deste total). Por tanto, ambos ficaram separados por uma distância de 6,7 milhões de votos. É possível se inverter tal diferença?
Qual será a tendência de migração dos 6,6 milhões de votos recebidos por Heloísa Helena, candidata do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL? E os 2,5 milhões de votos recebidos por Cristovam Buarque, ex-ministro de educação de Lula? Eles tendem a automaticamente migrar para o candidato do PT? E qual será o destino dos 6 milhões de votos nulos e 2,8 milhões de votos brancos dados neste primeiro turno? Manter-se-ão nulos e brancos?
Onde haverá espaços, se é que haverá, para Alckmin tirar a diferença? A distância é grande, por tanto cabe analisar os estados nos quais ele foi superado por Lula na “casa do milhão”.
Na Bahia, Lula ficou 2,6 milhões de votos a frente de Alckmin. O estado é um tradicional reduto do PFL, aliado do PSDB. Mas na eleição estadual, a surpreendente vitória de Jacques Wagner (PT) sobre Paulo Souto (PFL) pode ser um indício de que há limitações à diminuição desta diferença no estado.
No Ceará, Lula o superou por 1,9 milhão de votos; na corrida estadual o governador eleito declarou apoio a Alckmin. No Maranhão, Lula o superou em 1,6 milhão, e o estado é reduto do ex-presidente José Sarney, aliado de Lula.
Em Pernambuco, a diferença a favor de Lula foi de 2 milhões, e haverá segundo turno entre candidatos do PFL (aliado do PSDB) e PSB (aliado do PT). Aí poderá haver espaço para “roubar votos”.
Em Minas Gerais, Lula venceu por 1 milhão de diferença. Houve outro 1,5 milhão de votos brancos e nulos no estado. Porém, a vitória estadual do PSDB foi avassaladora, com Aécio Neves, reeleito governador com 7,5 milhões de votos, mais de 77% do total. Colar no governador reeleito seria a estratégia para tentar angariar cerca de, pelo menos, 2 milhões de votos só em Minas.
No Rio de Janeiro, a vantagem de Lula foi de 1,7 milhão. Tradicional reduto do pensamento de esquerda, o estado terá segundo turno entre PMDB (que dá apoio nacional a Lula) e PPS (que declarou apoio a Alckmin), a margem aqui é baixa.Assim, Bahia, Ceará, Pernambuco e Minas Gerais parecem ser os centros onde o PSDB teria maior margem para reverter a vantagem de seu opositor.
Qual será a tendência de migração dos 6,6 milhões de votos recebidos por Heloísa Helena, candidata do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL? E os 2,5 milhões de votos recebidos por Cristovam Buarque, ex-ministro de educação de Lula? Eles tendem a automaticamente migrar para o candidato do PT? E qual será o destino dos 6 milhões de votos nulos e 2,8 milhões de votos brancos dados neste primeiro turno? Manter-se-ão nulos e brancos?
Onde haverá espaços, se é que haverá, para Alckmin tirar a diferença? A distância é grande, por tanto cabe analisar os estados nos quais ele foi superado por Lula na “casa do milhão”.
Na Bahia, Lula ficou 2,6 milhões de votos a frente de Alckmin. O estado é um tradicional reduto do PFL, aliado do PSDB. Mas na eleição estadual, a surpreendente vitória de Jacques Wagner (PT) sobre Paulo Souto (PFL) pode ser um indício de que há limitações à diminuição desta diferença no estado.
No Ceará, Lula o superou por 1,9 milhão de votos; na corrida estadual o governador eleito declarou apoio a Alckmin. No Maranhão, Lula o superou em 1,6 milhão, e o estado é reduto do ex-presidente José Sarney, aliado de Lula.
Em Pernambuco, a diferença a favor de Lula foi de 2 milhões, e haverá segundo turno entre candidatos do PFL (aliado do PSDB) e PSB (aliado do PT). Aí poderá haver espaço para “roubar votos”.
Em Minas Gerais, Lula venceu por 1 milhão de diferença. Houve outro 1,5 milhão de votos brancos e nulos no estado. Porém, a vitória estadual do PSDB foi avassaladora, com Aécio Neves, reeleito governador com 7,5 milhões de votos, mais de 77% do total. Colar no governador reeleito seria a estratégia para tentar angariar cerca de, pelo menos, 2 milhões de votos só em Minas.
No Rio de Janeiro, a vantagem de Lula foi de 1,7 milhão. Tradicional reduto do pensamento de esquerda, o estado terá segundo turno entre PMDB (que dá apoio nacional a Lula) e PPS (que declarou apoio a Alckmin), a margem aqui é baixa.Assim, Bahia, Ceará, Pernambuco e Minas Gerais parecem ser os centros onde o PSDB teria maior margem para reverter a vantagem de seu opositor.
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