Pós-Crise: Risco-Brasil teve relativa melhora
Nesta semana, o desempenho dos mercados foi positivo, permitindo a recuperação parcial das perdas ocorridas nas semanas anteriores, embora ainda persista o risco de novas turbulências. Não obstante a instalação de um cenário externo composto por volatilidade e incertezas, os ativos brasileiros continuaram sendo vistos sob prisma bastante favorável.
O indicador de risco-Brasil, que compara o rendimento médio (juros) da carteira de títulos emitidos pelo Brasil com o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano, mostra que a situação do País em relação à média dos países emergentes melhorou frente à vigente há 30 dias. Isso porque, nesse período, aumentou a diferença entre o risco associado ao Brasil e o risco associado aos referidos países.
Desde o dia 5 de abril, o risco-Brasil se mantém abaixo do EMBI+ (média dos países emergentes), aumentando-se, todavia, a diferença a favor do Brasil. Entre 19 de abril e 26 de junho, a distância que separa o risco do País da média de risco dos emergentes era da ordem de 11 pontos-base.
Em 27 de junho, quando houve uma primeira ”sacudida” no mercado, a diferença a favor do Brasil caiu bruscamente. Passado o referido impacto, entretanto, essa diferença voltou a crescer. Entre 29 de junho e 14 de agosto, subiu para 15 pontos-base. E desde o dia 15 de agosto, após outra onda de turbulências, a distância se alargou, situando-se na faixa de 23 pontos-base.
Em outros termos, o Brasil deixou de ser o “patinho feio” do mercado emergente. Arduamente, conseguiu destaque frente à média das economias emergentes. Necessita, agora, fazer novos progressos, para consolidar seus ganhos.
Com a recente instalação de um ambiente de maior incerteza, assim como o Brasil viu sua percepção de risco diminuir perante a maior parte dos países emergentes, ele também conheceu perdas em relação a outras economias detentoras de maior “nível de confiança”. Após a eclosão da crise no mercado imobiliário dos EUA, o risco-Brasil se distanciou, por exemplo, do risco-México. Entre 5 de abril e 25 de julho, essa distância era de 65 pontos-base a favor do México. E desde o dia 26 de julho, a diferença que separa o rendimento de papéis brasileiros do rendimento de papéis mexicanos no mercado internacional subiu para 77 pontos-base. Em outros termos, isso é um sinal de que existe ainda muito trabalho de ajuste interno da economia brasileira daqui para frente.
O indicador de risco-Brasil, que compara o rendimento médio (juros) da carteira de títulos emitidos pelo Brasil com o rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano, mostra que a situação do País em relação à média dos países emergentes melhorou frente à vigente há 30 dias. Isso porque, nesse período, aumentou a diferença entre o risco associado ao Brasil e o risco associado aos referidos países.
Desde o dia 5 de abril, o risco-Brasil se mantém abaixo do EMBI+ (média dos países emergentes), aumentando-se, todavia, a diferença a favor do Brasil. Entre 19 de abril e 26 de junho, a distância que separa o risco do País da média de risco dos emergentes era da ordem de 11 pontos-base.
Em 27 de junho, quando houve uma primeira ”sacudida” no mercado, a diferença a favor do Brasil caiu bruscamente. Passado o referido impacto, entretanto, essa diferença voltou a crescer. Entre 29 de junho e 14 de agosto, subiu para 15 pontos-base. E desde o dia 15 de agosto, após outra onda de turbulências, a distância se alargou, situando-se na faixa de 23 pontos-base.
Em outros termos, o Brasil deixou de ser o “patinho feio” do mercado emergente. Arduamente, conseguiu destaque frente à média das economias emergentes. Necessita, agora, fazer novos progressos, para consolidar seus ganhos.
Com a recente instalação de um ambiente de maior incerteza, assim como o Brasil viu sua percepção de risco diminuir perante a maior parte dos países emergentes, ele também conheceu perdas em relação a outras economias detentoras de maior “nível de confiança”. Após a eclosão da crise no mercado imobiliário dos EUA, o risco-Brasil se distanciou, por exemplo, do risco-México. Entre 5 de abril e 25 de julho, essa distância era de 65 pontos-base a favor do México. E desde o dia 26 de julho, a diferença que separa o rendimento de papéis brasileiros do rendimento de papéis mexicanos no mercado internacional subiu para 77 pontos-base. Em outros termos, isso é um sinal de que existe ainda muito trabalho de ajuste interno da economia brasileira daqui para frente.
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