Ata do Copom é bem clara ...
Quem for à procura de mensagens novas na ata que o Copom (Comitê de Política Monetária) divulgou nesta quinta-feira, não achará. A ata sugere que as razões que levaram à interrupção já haviam sido explicitadas na ata da reunião anterior.
O documento também parece endossar que a decisão de interromper o ciclo de quedas não significou o fim nas reduções da Selic, tão só foi uma decisão visando esperar que a conjuntura se assente, para que se avalie melhor os efeitos da corrente pressão inflacionária no atacado e o comportamento futuro do preço do petróleo. O texto faz referência a uma “pausa no processo de flexibilização da política monetária”, ratificando o espaço para que no futuro se retome o ciclo de reduções da taxa de juros.
A explicação é a mesma: “..se elevou a probabilidade de que a emergência de pressões inflacionárias inicialmente localizadas venha a apresentar riscos para a trajetória de inflação doméstica, uma vez que o aquecimento da demanda pode ensejar aumento no repasse de pressões sobre preços no atacado para os preços ao consumidor. Adicionalmente, cabe notar que o aquecimento da demanda doméstica pode desencadear pressões inflacionárias no setor não transacionável” (grifo meu na ata da 129ª reunião, divulgada em 13 de setembro).
A ata distribuída nesta quinta projeta a taxa de câmbio em R$ 1,80 por dólar até o fim de 2007, constata que as projeções para a meta de inflação sofreram redução desde a reunião anterior, e ratifica que tais estimativas mantêm a taxa de inflação prevista, tanto para 2007 quanto para 2008, abaixo do valor central de 4,5% estipulado como meta. Em suma, todo o movimento de conjuntura ocorrido entre as duas reuniões até sugeririam a possibilidade de um novo corte sem que ele representasse um risco de descumprimento da meta. Porém, as possíveis pressões desencadeadas pelos preços no atacado sobre o setor não transacionável seriam a justificativa para uma maior prudência.
O documento também parece endossar que a decisão de interromper o ciclo de quedas não significou o fim nas reduções da Selic, tão só foi uma decisão visando esperar que a conjuntura se assente, para que se avalie melhor os efeitos da corrente pressão inflacionária no atacado e o comportamento futuro do preço do petróleo. O texto faz referência a uma “pausa no processo de flexibilização da política monetária”, ratificando o espaço para que no futuro se retome o ciclo de reduções da taxa de juros.
A explicação é a mesma: “..se elevou a probabilidade de que a emergência de pressões inflacionárias inicialmente localizadas venha a apresentar riscos para a trajetória de inflação doméstica, uma vez que o aquecimento da demanda pode ensejar aumento no repasse de pressões sobre preços no atacado para os preços ao consumidor. Adicionalmente, cabe notar que o aquecimento da demanda doméstica pode desencadear pressões inflacionárias no setor não transacionável” (grifo meu na ata da 129ª reunião, divulgada em 13 de setembro).
A ata distribuída nesta quinta projeta a taxa de câmbio em R$ 1,80 por dólar até o fim de 2007, constata que as projeções para a meta de inflação sofreram redução desde a reunião anterior, e ratifica que tais estimativas mantêm a taxa de inflação prevista, tanto para 2007 quanto para 2008, abaixo do valor central de 4,5% estipulado como meta. Em suma, todo o movimento de conjuntura ocorrido entre as duas reuniões até sugeririam a possibilidade de um novo corte sem que ele representasse um risco de descumprimento da meta. Porém, as possíveis pressões desencadeadas pelos preços no atacado sobre o setor não transacionável seriam a justificativa para uma maior prudência.

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